O aparecimento da internet há quarenta anos atrás.
Ironia das ironias, lógica num blog que se diz irracional. Ou talvez não. Eu durante muito tempo fui uma rádio addict, e agora começo a recomeçar nisso outra vez. Ouvir rádio na internet tem a vantagem de sabermos sempre o que ouvimos. Estava eu neste momento a estudar (!) quando ouço uma daquelas músicas que não farta ouvir. Obviamente mais velha que eu (parece quase um requisito para eu considerar a música boa), não estivesse eu a ouvir a m80, quase a única rádio que ouço, aqui está ela:
When i was young
It seemed that life was so wonderful
A miracle, oh it was beautiful, magical
And all the birds in the trees
Well they´d be singing so happily
Oh joyfully, oh playfully watching me
But then they sent me away
To teach me how to be sensible
Logical, oh responsible ,practical
And they showed me a world
Where i could be so dependable
Oh clinical, oh intellectual, cynical
There are times when all the world´s asleep
The questions run too deep
For such a simple man
Won´t you please, please tell me what we´ve learned
I know it sounds absurd
But please tell me who i am
Now watch what you say
Or they´ll be calling you a radical
A liberal, oh fanatical, criminal
Oh won´t you sign up your name
We´d like to feel you´re
Acceptable, respectable, oh presentable, a vegetable!
At night when all the world´s asleep
The questions run too deep
For such a simple man
Won´t you please, please tell me what we've learned
I know it sounds absurd
But please tell me who i am, who i am ,who i am.
Como já vem a ser habitual, venho aqui dar a conhecer o que têm sido a minha leitura nestes últimos tempos, como estive de férias, tive muito mais tempo, o qual aproveitei para ler alguns livros que tinha guardados, aqui vai uma espreitadela por essa leitura de Verão.
A Queda de Atlântida, de Marion Zimmer Bradley
Já tinha começado a ler um livro da autora anteriormente, mas por alguma razão que não me lembro não cheguei a acabar. Achei este livro muito decepcionante, não gostei da história, achei que não tinha uma continuidade. Não gostei, ponto.
Classificação: 7/20
As Aventuras de Tom Bombadil, de J.R.R. Tolkien
Bem, este é um clássico, decidi ler para também ver como era a escrita de Tolkien para além da trilogia e do Hobbit, que também está relacionado com a trilogia, que foram os livros dele que li até agora. Apesar de ter uma primeira parte daqueles poemas característicos dele, e que eu pessoalmente não aprecio muito, as outras histórias compensaram. Não tem qualidade comparável com os outros livros, mas pronto é Tolkien. Tolkien é Tolkien.
Classificação: 13/20
A Fúria das Vinhas, de Francisco Moita Flores
Porque não leio só escritores estrangeiros, A Fúria das Vinhas foi a minha escolha. Um livro com muita História por trás, com traços de Ciência também, um livro que falta de perseverança e teimosia, características que eu aprecio, aliás como apreciei o livro também.
Classificação:16/20
Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
Livro da famosa escritora inglesa Jane Austen, considerado por muitos a sua maior obra-prima. Li este livro quando fiquei doente (nas férias, que sorte a minha!) e li-o muito rápido, em dois, três dias despachei-o. Apesar de ser uma escrita muito pomposa e formal gostei muito do seu desenvolvimento e consegui antever algumas críticas subliminares à sociedade da altura, bem como aos costumes e modo de pensar e agir. Após ler o livro vi o filme e agradou-me, embora se o contrário tivesse acontecido, presumo que não gostaria tanto do livro ou vice-versa.
Classificação: 19/20
O triunfo dos Porcos, de George Orwell
Livro relativamente simples de ler, mas com uma mensagem bastante poderosa. Uma fábula política que nos faz pensar.
Classificação: 15/20
Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez
Gostei particularmente deste livro, achei a história muito interessante, gostei da forma como foi articulada, enfim, gostei mesmo. Tenho uma certa empatia pelos escritores da América Latina, não me perguntem porquê, mas penso que o seu modo de escrever é peculiar, é diferente.
Classificação:19/20
O Cão dos Baskervilles, de Sir Arthur Conan Doyle
Foi o primeiro livro deste grande senhor que li, e certamente não será o último. Comecei pelo fim é certo, mas os dados revelados neste livro não me irão tirar o prazer desta saga. Gostei do livro, é simples e traz suspense. No entanto, achei que o fim foi revelado um pouco antes do que era desejável, retirando um pouco aquela ansiedade de saber o final.
Classificação: 16/20
Os Despojos do dia , de Kazuo Ishiguro
Finalmente o último livro escolhido revelou-se uma escolha muito, muito, muito triste. Eu quando me decido a ler um livro, leio-o até ao fim, não deixo pelo meio, não espero um mês para voltar a ler, é verdade, eu massacro-me, mesmo que o livro esteja a ser uma tortura. Este livro foi um deles. Livro chato, chato, chato! O autor de origem japonesa, mas que cresceu sendo um inglês, não podia ter tornado o livro mais chato. Li este livro pensando que algo se iria alterar, algo iria trazer alguma vivacidade à leitura, mas nada. Eu sei que o autor pretendeu ter uma crítica sátira e irónica da sociedade inglesa que o livro retrata, ao típico mordomo inglês, mas, na minha opinião, não o fez da melhor forma.
Classificação: 4/20
E pronto, eu sei que esta espécie de rubrica saiu um bocado tarde, mas cá está. Neste momento encontro-me a ler A Ordem Natural das Coisas, de António Lobo Antunes,
1. O escoamento em Lisboa é óptimo! Não há nada que eu adore mais nesta cidade. O único pormenor que eu gostava de ver resolvido era que ele realmente existisse. Muito simples, na terça-feira enquanto me dirigia à faculdade, com o meu guarda- chuva foleiro, mas essencial em dias de chuva, que até por acaso nem chovia muito, ia eu pelos caminhos tortuosos daquela imitação de relvado em frente à reitoria, pensando que era o Rambo, ao caminhar sobre a relva lamacenta, desviando-me dos carros, e correndo nas passadeiras, o que realmente aconteceu foi que fiquei alagada até às cuecas, e por conseguinte faltei à aula. Para além de tudo o que referi, e acrescentando que nesse trajecto não existem passeios, pois estão a ser remodelados, tenho ainda que agradecer aos condutores conscientes que quando vêm uma autêntica ribeira na estrada, em que há uma altura estupidamente elevada de água, aceleram como a Elisabete Jacinto no Lisboa-Dakar. Um sincero muito obrigado!
2. Dar sangue não custa nada. Hoje fui fazer a minha primeira doação e sinceramente, é algo que até pode ser agradável. Neste momento escrevo com o meu braço esquerdo com dois pensos, e não me custa teclar (grande coisa não?). Por isso não sejam pussys e façam como eu.
3. A última constatação é do conhecimento geral (right...), eu não tenho tido motivo, pachorra, motivação para escrever no blog, Preciso de um brainstorm!
Participem, informem-se aqui. Get involved!
Não é novo por aqui que eu admiro e deposito alguma esperança no presidente Obama. Bem, de facto os herdeiros de Alfred Nobel que entregam todos os anos os famosos prémios em diversas categorias, concordaram comigo e ofereceram o Nobel da Paz a Obama. Yes, we can!
Pois é, aparentemente o esqueleto de Ardi é mais antigo do que o da nossa querida Lucy. Ardi que viveu há 4.4 milhões de anos atrás, segundo o que os cientistas sugerem, foi dos primeiros hominideos a andar em duas pernas. Baixinha e um pouco peluda, é certo acredito que vai ajudar a perceber o elo perdido entre nós e os chimpazés, vai ajudar a compreender melhor a nossa evolução.
Aqui fica o vídeo.
quando na fila do almoço, como bebida para acompanhar um bacalhauzinho, pedem um copinho de leite bem fresquinho. True stuff!