Does it make any sense?! No? So, welcome.
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Jul 08
publicado por Andi, às 21:16link do post | comentar | ver comentários (6)

Após alguns dias de reflexão interior e exterior verificadas numa areia poereinta, e um tanto desagradável para a pele, como é a areia da nossa praia, decidi escrever aqui um pouco das irracionalidades insanas que me perseguem no dia-a-dia, em horas de menor actividade mental (leia-se 24 horas por dia), até porque é o centésimo post, vá cem posts por mais ou menos um ano dá uma média de mais ou menos um post de três em três dias. Mais ou menos.

 

Uma coisa que me fode a cabeça é o politicamente correcto. Sem rodeios, nem moralidades falsas, directo, "curto e grosso", como a minha professora de matemática do nono ano gostava de afirmar, para encanto dos rapazes da turma. Fode-me a cabeça. Não digo que seja malcriada, ou não seja educada para as pessoas que conheço (não liguem à minha linguagem um pouco agressiva), mas existem situações que me parecem tiradas de uma novela mexicana de terceira categoria que passa entre as três e as quatro da matina, com dobragens horríveis. E isso arrepia-me. Terror puro. 

 

A filha da prima do irmão do primo do tio do avó, que se encontra ali, por acaso, à nossa frente e temos de fazer de contas que somos muito amiguinhos, porque somos da mesma família, e falar de banalidades:

" Olá. Tudo bem?"

 

Cumprimenta ela. Não faço a mínima ideia de quem seja, nunca vi semelhante pessoa.

 

"Sim."

 

Tom monocórdico, e quase inaudivel. Sorriso amarelo. Depois, como é óbvio, vem a pergunta da praxe:

 

"Vais estudar? Para onde? Qual o curso?"

 

Pensamento real - vai-te lá embora que eu estava a saber acerca da tareia que o tio José da Esquina deu na amante dele. Resposta.

 

"Não sei ainda."

 

 

O que não é bem verdade, mas não me apetece conversar acerca de assuntos que só a mim me dizem respeito e estar a partilhá-los com desconhecidos. Simplesmente sei como as coisas funcionam. A insularidade provoca destas coisas, em que cada pormenor é remexido até ao ínfimo e onde tudo importa.

 

Enfim, isto não aconteceu realmente, mas poderia ter acontecido. Por outro lado, existem pessoas que devem pensar que sou uma pessoa extremamente antisocial, e em certa medida sou. Toneladas de vezes não ouço quando falam comigo, aspecto que quando me encontro nestas situações adoráveis do politicamente correcto, aumenta significativamente. Enfim, não sou das pessoas que fala dos seus assuntos pessoais com pessoas conhecidas já cinco minutos. E ainda bem. O essencial não é esse, mas também não direi qual é. Desenrrasquem-se! (Poderia ter escrito todas as diarreias mentais que me ocorrem sobre este assunto, mas acho que já fui demasiado agressiva por hoje.

 

PS. Vou  sentir saudades tuas Jossy.

 

sinto-me: well, embora nao aparente

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