Does it make any sense?! No? So, welcome.
04
Jun 08
publicado por Andi, às 21:12link do post | comentar

Ser ilhéu tem destas coisas... Na minha rica purfeita escola existe um cartaz acerca de uns projectos de ciências durante as férias, para os alunos. Eu, parva e curiosa como sou, decidi ver o que aquilo era. Achei interessante até, até agora. Sinceramente, até parece gozo... Só existem desses projectos no continente e na Madeira. Açores? Nicles. Também somos só uns pacóvios que gostam de touros e de criar gado... Há com cada coisa, e depois ainda o raio do conselho executivo autoriza andarem a por cartazes desses, para quê? Ninguém nos vai pagar passagem para uma semana... Acéfalos! Devem achar muito giro o cartaz todo colorido e dinâmico, a dar aparência de uma escola moderna que faz tudo pelos alunos... E como esta situação existem muitas... Há dias em que isto me tira do sério...

 Eu até mostrava o cartaz odioso, mas não há a mínima pachorra de o ver de novo...

 

sinto-me: irritada

20
Fev 08
publicado por Andi, às 20:07link do post | comentar

"Mau tempo no canal" foi uma constante ao longo de três semanas (tanto tempo!) nas minhas leituras. Escrito pelo ilustre Vitorino Nemésio, que bem a propósito faz 30 anos que morreu ( não gosto de usar o termo aniversário para a data da morte...). Tudo se passa no grupo central destes ilhéus caídos no mar de forma aleatória, especificamente, nas ilhas do Pico, Faial, São Jorge e Terceira. Está classificado como um romance que relata os amores desencontrados de Margarida Dulmo e João Garcia, mas, ou estupidez minha, ou não o percebi assim. Interpretei a história como uma perspectiva sobre as ilhas açorianas e a sociedade da época aos olhos daquela figura feminina, destemida e corajosa, mas no entanto passiva. Existe uma força aparente que governa tudo, desde as pessoas até às manifestações da própria Natureza, que se vêm nas manifestações peculiares do tempo e das profundezas vulcânicas, e que parece vergar todos à sua vontade, uma força determinantemente insular,ou ilhéu, como aparece algumas vezes no livro.

As situações do dia-a-dia ainda se parecem tanto como acontece hoje surpreendeu-me, e certas expressões fizeram-me rir, porque me são muito familiares, e me fizeram pertencer um pouco mais a esta terra. Não sou muito de patriotismos, mas terei sempre, enquanto me considerar eu, esta costela açoriana.


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