Does it make any sense?! No? So, welcome.
01
Abr 10
publicado por Andi, às 20:21link do post | comentar | ver comentários (2)

É estranho estar num limbo entre dois mundos, um vaivém constante de mudanças, contraditório, não? No entanto verdade, ou mentira,  não me cabe a mim dizer, mas não posso deixar de notar e de dizer e de escrever, e de tentar que compreendam que é estranho, essas mudanças bruscas de ambiente, esses momentos awkward em que te sentes deslocado... Enfim, de qualquer maneira é bom estar de férias! Vemo-nos novamente em Lisboa.


05
Jun 09
publicado por Andi, às 19:42link do post | comentar | ver comentários (1)

Não me levem a mal. Ou levem. A questão é que eu não odeio publicidade nem marketing, apenas existem algumas que por questões da metafísica que irão ser discutidas no próximo evento de Cambridge sobre o assunto (não percam!), me conseguem fazer odiá-las.  A mais recente aquisição vai para o detergente, ou lá aquilo que seja o Surf. Digo a mais recente porque lembrem-se desta. É perseguição! Garanto-vos. Acho que já só consigo ver Surf em todo o lado, no metro, a caminho de casa, tento desviar o olhar, olho para o chão, mas também lá o vejo. Aquelas flores amarelas e vermelhas, a limpeza e a frescura... O vómito, meus senhores!

 

 

 

sinto-me: irritadiça

18
Fev 09
publicado por Andi, às 22:17link do post | comentar

"A ministra da Saúde, Ana Jorge, sublinhou hoje o valor «educativo e pedagógico» das taxas moderadoras, na véspera de o Parlamento discutir propostas da oposição para a sua redução ou mesmo eliminação.

Falando à margem de uma visita ao Hospital de Santo António, a ministra relevou o valor «educativo e pedagógico das taxas moderadoras para que todos os cidadãos tenham consciência de que a saúde é cara e todos contribuímos para ela»."

 

 

In Diário Digital

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PS. Nunca na minha vida paguei taxas moderadoras. Haha.

sinto-me: estupidamente incrédula

09
Dez 07
publicado por Andi, às 17:47link do post | comentar

Nesta época em que todos se preparam para encher a casa com prendas e tudo o mais, ontinuo a assistir a notícias que me envergonham. O Natal deixou de ser Natal para passar a ser apenas mais uma celebração de consumismo e exibicionismo. Sei que pareço uma septuagenária amarga e solitária a falar, mas a minha capacidade de (não) compreensão das coisas leva-me a agir assim. Então esta é a partilha,a solidariedade, a alegria do Natal...Claro que as pessoas nesta época envolvem-se em bastantas campanhas de solidariedade, são todas muito boazinhas, fazem caridade para com os mais necessitados, etc, etc... Durante alguns dias. Enquanto é politicamente correcto fazê-lo, e é giro. Depois? Depois já ninguém necessita, volta tudo ao normal... Afinal, o Natal não é todos os dias. Aliás, correcção, muitas crianças nem devem saber o que é o Natal... Chamem-me ingénua, ou utópica, mas, por vezes,dou por mim a pensar que se todos tivessem um pouco de consciência das abissais diferenças que existem entre as pessoas, talvez tudo corresse um pouco melhor... Talvez tudo fosse mais suportável.

Basta de discursos morais, ou de especulações, mas essencialmente, basta de irracionalidades!!!

música: Bedshaped - Keane

24
Nov 07
publicado por Andi, às 23:13link do post | comentar | ver comentários (3)

Existem várias coisas que não compreendo e acho completamente irracionais. Existem outras que me irritam pelas mais variadas razões. E ainda existem outras que, simultaneamente,me irritam e que eu não compreendo de todo!

 

A violência doméstica faz parte dessas coisas que abomino e que não têm qualquer razão de ser. É algo que mexe comigo, que me revolta profundamente! Costumo ser uma pessoa pacata, mas existem estas coisas que me tiram completamente do sério. Estarão-se a perguntar o porquê desta divagação... Bem isto vem em consequência de uma notícia que vi. Oito mil mulheres em nove meses... Isto são os casos em que houve denúncias, eu nem quero pensar no número REAL de mulheres que sofre violência, na maior parte das vezes, do rico maridinho... Este número  de casos, só destes nove meses, foi superior ao de 2006. A cada momento que passa irrito-me mais um pouco. Talvez devesse pensar pelo lado positivo (?!) e acreditar que o número aumentou, não porque a violência aumentou, mas sim porque o número de denúncias aumentou... Infelizmente não consigo ser tão optimista.

 

Amanhã é o Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra a Mulher. Solidarizo-me com todas essas vítimas que de uma forma ou de outra sofrem violência, não apenas física. Existem vários tipos de violência, para mim a discriminação é uma espécie de violência. A perspectiva altva com que alguns homens, e mesmo mulheres, infelizmente,  têm do sexo feminino é deprimente. A ideia enraizada desde séculos que a mulher é um ser frágil e inseguro, que necessita de um homem para se guiar e que não é tanto capaz de certos feitos como os homens leva, inconscientemente, a uma submissão perante os homens. Felizmente algumas mulheres já se livraram da ideia de inferioridade. Não digo que todas sejamos assim, mas por vezes existe uma ideia de incapacidade, se bem que muitas vezes inconsciente, que nãonos eprmite arriscar, dar um salto! Não digo que haja uma igualdade entre os dois sexos, na verdadeira acepção da palavra, porque tal é impossível.  Poderia sim haver uma igualdade perante a lei, uma igualdade de direitos, em qualquer direito, desde os mais insignificantes até aos mais importantes.

 

Já fui confrontada com algumas situações em que o único factor que contou foi o facto de ser mulher, mas nunca deixei que me fizessem sentir inferior e humilhada. Espero que nunca se sintam também!


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