Does it make any sense?! No? So, welcome.
18
Fev 09
publicado por Andi, às 22:17link do post | comentar

"A ministra da Saúde, Ana Jorge, sublinhou hoje o valor «educativo e pedagógico» das taxas moderadoras, na véspera de o Parlamento discutir propostas da oposição para a sua redução ou mesmo eliminação.

Falando à margem de uma visita ao Hospital de Santo António, a ministra relevou o valor «educativo e pedagógico das taxas moderadoras para que todos os cidadãos tenham consciência de que a saúde é cara e todos contribuímos para ela»."

 

 

In Diário Digital

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PS. Nunca na minha vida paguei taxas moderadoras. Haha.

sinto-me: estupidamente incrédula

14
Jan 09
publicado por Andi, às 20:53link do post | comentar | ver comentários (2)

"Então como foi a entrevista?"

"Foi boa, ficaram impressionados com a minha habilidade em tirar macacos do nariz. Eu sabia que iria impressioná-los. Acho que vou conseguir o trabalho."

"Que bom querido, fico muito contente por ti. Tu mereces este trabalho, treinaste durante tanto tempo, até tiveste aulas extra para isso e tudo. Muito merecido. Os outros entrevistados sabiam fazer algo?"

"Achas? Nem falei com eles, mas sei que houve um que tentou também impressioná-los a tirar macacos do nariz, mas não conseguiu, ele não seguiu todo o procedimento correcto."

"Está bem amor, mas deixa-me falar acerca do que aconteceu hoje, nem sabes, aquela rapariga que se está sempre a meter comigo..."

"Ah havia lá também uma mulher, já viste?"

"Sim, mas, como eu estava a dizer, a galdéria meteu-se comigo..."

"Na entrevista dizia só homens, há gente mesmo que não sabe ler..."

"Ok, mas eu queria dizer que..."

"Olha vem aí a comida que pedimos."

"Ok."

música: Second Walk - John Frusciante

09
Dez 08
publicado por Andi, às 22:26link do post | comentar | ver comentários (2)

Até que ponto estamos a defender o nosso bem-estar ou a ignorar o bem-estar alheio?

 

Questões tão pertinentes estas a de um narcisista.

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23
Jul 08
publicado por Andi, às 21:16link do post | comentar | ver comentários (6)

Após alguns dias de reflexão interior e exterior verificadas numa areia poereinta, e um tanto desagradável para a pele, como é a areia da nossa praia, decidi escrever aqui um pouco das irracionalidades insanas que me perseguem no dia-a-dia, em horas de menor actividade mental (leia-se 24 horas por dia), até porque é o centésimo post, vá cem posts por mais ou menos um ano dá uma média de mais ou menos um post de três em três dias. Mais ou menos.

 

Uma coisa que me fode a cabeça é o politicamente correcto. Sem rodeios, nem moralidades falsas, directo, "curto e grosso", como a minha professora de matemática do nono ano gostava de afirmar, para encanto dos rapazes da turma. Fode-me a cabeça. Não digo que seja malcriada, ou não seja educada para as pessoas que conheço (não liguem à minha linguagem um pouco agressiva), mas existem situações que me parecem tiradas de uma novela mexicana de terceira categoria que passa entre as três e as quatro da matina, com dobragens horríveis. E isso arrepia-me. Terror puro. 

 

A filha da prima do irmão do primo do tio do avó, que se encontra ali, por acaso, à nossa frente e temos de fazer de contas que somos muito amiguinhos, porque somos da mesma família, e falar de banalidades:

" Olá. Tudo bem?"

 

Cumprimenta ela. Não faço a mínima ideia de quem seja, nunca vi semelhante pessoa.

 

"Sim."

 

Tom monocórdico, e quase inaudivel. Sorriso amarelo. Depois, como é óbvio, vem a pergunta da praxe:

 

"Vais estudar? Para onde? Qual o curso?"

 

Pensamento real - vai-te lá embora que eu estava a saber acerca da tareia que o tio José da Esquina deu na amante dele. Resposta.

 

"Não sei ainda."

 

 

O que não é bem verdade, mas não me apetece conversar acerca de assuntos que só a mim me dizem respeito e estar a partilhá-los com desconhecidos. Simplesmente sei como as coisas funcionam. A insularidade provoca destas coisas, em que cada pormenor é remexido até ao ínfimo e onde tudo importa.

 

Enfim, isto não aconteceu realmente, mas poderia ter acontecido. Por outro lado, existem pessoas que devem pensar que sou uma pessoa extremamente antisocial, e em certa medida sou. Toneladas de vezes não ouço quando falam comigo, aspecto que quando me encontro nestas situações adoráveis do politicamente correcto, aumenta significativamente. Enfim, não sou das pessoas que fala dos seus assuntos pessoais com pessoas conhecidas já cinco minutos. E ainda bem. O essencial não é esse, mas também não direi qual é. Desenrrasquem-se! (Poderia ter escrito todas as diarreias mentais que me ocorrem sobre este assunto, mas acho que já fui demasiado agressiva por hoje.

 

PS. Vou  sentir saudades tuas Jossy.

 

sinto-me: well, embora nao aparente

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