Existem dias que parecem que até correm bem, mas depois chega a uma parte em que nos apercebemos de tudo o que está mal e que aceitamos resignadamente e que por via do hábito achamos normal. E a partir daí o dia corre pessimamente mal, no entanto temos consciência daquilo que queremos mudar, a desilusão e insatisfação aguçam os sentidos, aumentam a nossa percepção daquilo que acontece, os pequenos grandes pormenores que fazem toda a diferença.
Por outro lado há uma consciênialização daquilo que podemos fazer, mas não temos o poder pa tal. Sonhos. Ilusões. Quimeras. Utopias. Um turbilhão de irrealizáveis perpassa a minha mente no que parece uma hora, mas que acaba por ser um segundo.
Essa ilusão em que consiste a liberdade, a minha opinião, que é irrelevante em todos as possíveis e imaginárias situações, a minha vontade, se é que a tenho,se é que ela não é fruto do que me rodeia e manipula constantemente, tudo isso faz-me querer.... O quê? Não sei. Isso não depende de mim.