Does it make any sense?! No? So, welcome.
30
Set 08
publicado por Andi, às 20:22link do post | comentar | ver comentários (10)

Enfim, se tinham saudades minhas antes, agora vão-se lamentar porque i'm here now! Graças ao senhor da internet (não faço publicidade no meu blog) que amavelmente a veio instalar...

 

Que dizer?? Acho que tenho acumulado tanto que agora não me sai nada patavina. Com certeza quando sair vai ser uma espécie de enxurrada autêntica, vigorosa e luxuriante de verborreia. Perfeita e doce verborreia. Só quero descansar os meus leitores, que não fui assaltada (ainda), nem raptada (ainda), nem ameaçada (ainda), nem espancada (ainda), nem assediada (ainda)... Esperem! Hoje um indivíduo passou por mim e disse "(...) boa", sinceramente não percebi tudo o que ele disse, nem lhe vi a fronha, mas algo simpático não era de certeza. Enfim, insignificâncias do dia-a-dia, isto acontece em todo o lado.

 

 

Quero afirmar que já fiz figura de parola imeeeeeeeeeensas vezes. Quem é que não sabe que os sacos no Mini-Preço vendem-se? Ninguém, não é? Pois, assim fiquei eu sem saber que dizer quando a mulher da caixa me pergunta quantos sacos são. Eu:Hun? Ela:Quantos sacos quer? Eu para os meus neurónios quase abandonados: Eu só quero sacos para levar as compras, mais nada. Mas permaneci calada e com uma cara aparvalhada.

 

Só que algum tempo depois uma alminha caridosa disse então: "Um!". E como uma menina do jardim de infância fui ensinada que no Mini-Preço e outros se vendem sacos. E isto é só a ponta do iceberg meus amigos.

 

Para a próxima conto-vos mais. E isto está-se a tornar mesmo pessoal, caraças!

 

 

Enfim, para concluir estou a gostar de Lisboa. Movimento. Movimento. MUITO movimento. Aqui só se anda depressa ou corre. Gostei das partes antigas da cidade, e penso que tenho uns bons anos, ano vá, de exploração a estes recantos encantadores da cidade das sete colinas. Por um lado, existe muita falta de privacidade aqui, nos apartamentos, por exemplo. Se o vizinho de cima, se descuidar, com certeza o vou ouvir aqui no rés do chão. Às vezes somos obrigados a revelar mais de nós em certas situações do que habitualmente. Mas por outro lado existe um grande anonimato. Uma controvérsia de ideias e lógica esta cidade. Irracional. Por isso gosto.

sinto-me: feliz xD

16
Set 08
publicado por Andi, às 00:55link do post | comentar | ver comentários (6)

E pronto, amanhã de manhã apanho o avião. Vou ficar um dias sem vir aqui, aproveitem e descansem!!

 

 

Até jáaaaaa!

tags: , ,
sinto-me: parvinha de todo
música: none

14
Set 08
publicado por Andi, às 23:06link do post | comentar

Novamente como uma Little Miss Sunshine (já se começa a tornar um hábito, acho que aquele filme ficou colado aos meus pensamentos, principalmente a música final) gritei de entusiasmo ao ver que tinha sido colocada na universidade no curso que queria. Qual e onde, não digo, existem muitos predadores à espreita nesta selva quase amazónica da internet, segundo a minha mãezinha afirma. Enfim, ando a fazer malas, entusiasta a pensar na nova etapa que se aproxima. Isso e dançar! Like a Little Miss Sunshine! (Juro que tenho ouvido esta música muitas vezes - demasiadas até).

 

 

música: U can't touch this - MC Hammer
sinto-me: la la la la la la

13
Set 08
publicado por Andi, às 19:32link do post | comentar | ver comentários (6)

Depois de arrancar metade dos cabelos, levando atrás também uma boa percentagem de parasitas simpáticos, de roer as unhas, menos a do indicador, que necessito dela para tocar viola, de respirar fundo e expirar muitas vezes como se estivesse em trabalho de parto, de tentar ocupar-me com coisas ridículas durante o dia, já estou em frente ao pc, agarrada à net, à espera que saiam as colocações do ensino superior...Faltam qualquer coisa como quatro horas... Enfim, para preencher o tempo estou aqui a escrever barbaridades, e aqui fica uma música que gosto bastante, "My sharona", energética, dá-me vontade de fazer air guitar, e é isso mesmo que vou fazer, ora com licença.

 

 

sinto-me: ansiosa
música: The Knack - My sharon

08
Set 08
publicado por Andi, às 23:57link do post | comentar | ver comentários (2)

A água encontrava-se límpida e fresca. Gostava de ter os seus pés ali mergulhados. Pés pequenos, largos e até há pouco tempo sujos de terra, por andar descalça, tinham uma pele grossa e uma cicatriz peculiar no pé direito. Tinha espetado o pé em algo quando pequena, não se recordava. Pequena. Ah! Dizemos nós, ela não pensa em si como pequena, ela já é quase uma mulher, uma adulta. É responsável, já vai à escola, já ajuda os pais, já cuida da irmã pequena!

 

Mas a sua imagem de ternura com as pernas pendentes no muro, mergulhando os pés na ribeira, naquele fraco caudal que passava entre aquelas encostas pouco inclinadas, mas repletas de vegetação exuberante, provocante ao olhar e a toda a conjugação sinestésica do nosso ser, não deixava espaço para divagarmos ou levantarmos suspeitas à sua idade, à sua desenvoltura. Apesar de tudo, era ainda uma criança! Poderíamos deduzir isso das suas trancinhas negras de menina doce, do seu vestido antigo e velho, mas lavado incessantemente pela mãe, que agora se encontrava um pouco sujo, pois o sol já se estava a deitar deixando ainda um pouco de luz para podermos ver tudo como se de um sonho se tratasse, e e ela brincara todo o dia, pela sua baixa estatura... Mas eram os seus olhos que denunciavam a sua infância. Os olhos castanhos doces, como se de chocolate se tratasse, ingénuos ainda e que sonhavam fazer grandes feitos! Olhos já com um pouco de miopia, é certo, mas olhos de criança, ainda.

 

 

Que verborreia já aqui vai, e ainda não dissemos nada, apenas expusemos o que pensávamos. Que pensamentos férteis, sem dúvida! Ela, no entanto sentada não pensava, ou melhor pensava melhor do que nós todos,  não é que não entendemos o seu pensamento! O silêncio. Mirava um cerrado à sua frente. Descontraidamente, com o corpo inclinado para trás e as mãos apoiadas na berma do muro pedregoso e frio. 

 

 

Bloqueei. Não consigo encontrar mais nada para dizer perante esta imagem da menina à beira da ribeira, e tudo o mais envolvente. Acho que fico por aqui.

 

 

 

Que deprimente! Não consigo abandonar uma imagem assim desta forma reles e vulgar. Fecho os olhos durante algum tempo e depois voltarei a olhar! Talvez assim a menina já lá não esteja, e seja apenas uma simples ribeira no seu curso natural e monótono.

 

 

 

 

 

 

 

 

Está igual!! Novamente!

 

 

 

 

 

 

 

 

Olha! Que está ela fazer? Está a atravessar a ribeira! Menina louca, está a molhar-se completamente, vai ficar doente. Se ela ainda cai... Levanto um pouco mais os olhos e vejo outros olhos castanhos doces e ingénuos a olhar igualmente para a menina, e dá-lhe a mão. Já percebi. Ainda bem, posso ir-me agora.

 

sinto-me: bahh, mais um dia
música: John Lennon - Watching The Wheels

05
Set 08
publicado por Andi, às 23:33link do post | comentar | ver comentários (6)

Não é segredo para quase ninguém, que existem épocas que eu quase devoro livros, literalmente. Ok, quase literalmente.

 

Assim sendo,senhoras e senhores, crianças e idosos vou apresentar-vos os meus companheiros deste Verão (desculpa Jossy :S)  :

 

O velho que lia Romances de Amor, de Luís Sepúlveda

 

 

O primeiro que li. Simples, mas encantador, a meu ver. Gostei de todo o aspecto da selva amazônica. Uma excelente obra e que se lê muito bem.

 

 

O Ano da morte de Ricardo Reis, de José Saramago

 

 

Imagem péssima. O livro não foi muito melhor. Sinceramente não volto a ler Saramago nos próximos dez anos. Péssima experiência, ia a um terço do livro e já sabia como ia acabar, pode parecer arrogância, mas é a verdade. Quatrocentas páginas, cinquenta de história propriamente dita, e o resto notícias, pormenores futeis e insignificantes, enfim que dizer,demore quase o Verão todo nisto, grande desperdício.

 

A pérola, de John Steinbeck

 

 

De todos estes o melhor que li. Igualmente uma história simlpes, mas com uma grande carga simbólica, é uma espécie de conto popular, aliás a história tem  essa raíz popular. Obrigado ao seu dono por me ter emprestado xD

 

Lolita, de Vladimir Nabokov

 

 

Ainda vou a meio, mas já percebi toda a polémica e escândalo que envolveu este livro quando saiu. E mais não digo.

 

 

música: Foo Fighters - Learn To Fly

publicado por Andi, às 15:02link do post | comentar

É engraçado como um momento por qual ansiámos há muito nos assusta profundamente quando se aproxima. Temos medo da mudança, de não nos adaptarmos, pelo menos eu tenho.

 

Numa selva descontrolada de betão, que arrasta avassaladoramente todos os seus constituintes, sufocantemente impessoal, sem saída a não ser uma estação de metro perdida no tempo, com as paredes riscadas com corrector que já vai a meio, pois já riscou metade das mesas da escola, com jornais de outros tempos, percorrendo rapidamente o chão sujo, alimentados por não sei que aragem... Uma cidade gigantesca espera por mim, ou não, apenas aguarda-me sem impaciência alguma para me deglutir dentro das suas fronteiras digestivas e lançar-me ácidos corrosivos até nada restar de mim nada, nem a minha memória, nem uma foto minha, por mais antiga que seja a mostrar-me morena de pele e sorridente, apagar por completo tudo o que me diz respeito.

 

 

Retrato negativista. Negro. Propositadamente constrangedor e ameaçador.

 

 

Se eu acredito nisso?! Não. Pura e simplesmente.

 

Admito, sou ingénua. Gosto de ver o lado bom das pessoas, tudo me parece fantástico, gosto de ver um miúdo a brincar e a divertir-se genuinamente, não pensando se ele eventualmente é cruel para as outras crianças, acho piada a uma pista de carrinhos de choque vazia, gosto de ir à praia apenas para me sentir livre, areia e mar apenas. 

 

Não sei se será fácil esta mudança, isso depois vê-se, mas é algo por o qual tenho esperado, por ser isso mesmo, uma mudança. 

 

É certo que serei just another girl in the town. Mas será isso mau?! Numa perspectiva geral, não acho.  Até acho piada ao mistério e ao desconhecido, pois a uma curiosidade inata faminta, e por vezes aborrecida o desconhecido apresenta-se como uma verdadeira iguaria. Às vezes interrogo-me se conseguirei atingir aquilo que quero, mas não é disso que falo, aliás do que falo?!

 

Isto parece um post cheio de raiva e rancor por uma fugitiva de um manicómio e destinado a um sacana convencido qualquer. E é mesmo. Portanto, lê sacana!

01.Carvel - John Frusciante (Shadows Collide With People - Acoustic)

 

 

 

 

When I try I force it out
Never looking in only out
Now is the time for a millions to lose
Never the same since I lost you
Running me out the town
Wishing the best around
Would only get off my back
Heaven receives you and throws you back

Sending a dummy to my God (x4)

Driving to eat a Carvel cake
Somewhere you know isn't where you think
Have you gone away
Have you gone, have you gone away already
(come back, come back, come back, come back)
Have you gone, have you gone away already
(come back, come back, come back, come back)
Have you gone, have you gone away already
(come back, come back, come back, come back)
Have you gone, have you gone away already

All the good times are on their way
Up and down that's how energy stays alive
Up and down that's how energy stays alive
And I wouldn't have it any other way

 

PS. Prometo que não faço mais posts rancorosos e psicopatas como este. Eu sei que já postei aqui a música, mas penso que já se esqueceram, continuarei a relembrar-vos!

 

PSS. Não acreditem em tudo o que digo...

sinto-me: maléfica e infantil xD
música: John Frusciante - Carvel

04
Set 08
publicado por Andi, às 22:19link do post | comentar

O vento soprava um pouco agreste, e o tempo ameaçava chover a qualquer instante. Gostava dessa sensação de frescura na pele, fazia a sentir viva. Viva, que irónico! As pernas imóveis começavam a tremer, estivera assim há demasiado tempo, o cabelo solto parecia-lhe pesado e tapava-lhe um pouco a visão. Não conseguia bem discernir a realidade, ver com nitidez.

 

Mas ficaria assim mais um pouco. Tinha medo. Tinha receio. Como chegara àquele ponto? Não seria melhor desistir? Precisava pensar, raciocinar sobre o emaranhado de acções confusas e aleatórias que a tinham levado ali.

 

Porque tinha decidido aquilo? Seria o facto de todos quererem que ela não fizesse aquilo a tivesse empurrado cada vez mais naquela direcção, obstinadamente?

 

Sabia que era decidida e irremediavelmente obstinada, mas seria a culpada? Não seria aquela sensação angustiante de que nunca vivera a razão? Mas por outro lado, não viver, poderia ser melhor do que a esperava. Não sabia. A ignorância!

 

Sorriu. A ignorância. A irracionalidade. Talvez fossem essas as maiores condicionantes de... tudo! A aversão à mudança também não ajudava.

 

Fechou os olhos enquanto sentia mais uma lufada de vento oriundo do norte, com um cheiro a mar, nunca tinha visto o mar, e decidiu não pensar em mais nada, ou pelo menos aquilo a que ela chamava pensar.

 

Não olhou para baixo antes de saltar. Nunca gostara de alturas. Mas no ar ainda vibrava um grito avassalador e de libertação, que ecoaria por muito tempo.

 

JERÓNIMO!!!!

sinto-me: ok, falta pco xD
música: Red Hot Chili Peppers- Californication

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