Does it make any sense?! No? So, welcome.
23
Jun 10
publicado por Andi, às 22:16link do post | comentar

... sentir que por vezes a sorte existe, e nos presenteia com alegrias, ainda que espontâneas.


18
Jun 10
publicado por Andi, às 23:33link do post | comentar | ver comentários (2)

Os percursos que tão teimosamente definimos para a nossa vida quando vistos de uma perspectiva geral mais não aparentam que rascunhos que uma criança desenhou. Voltas e entroncamentos sem sentido. Porquê? Luzes encadeiam-nos os olhos, estamos cegos, avançamos às apalpadelas, fingindo ver perfeitamente. A irracionalidade reina neste mundo de raivas surdas e de apatias gritantes. Gostava de encontrar um caminho que fizesse sentido nesse rascunho. Mas não sei se ele existe.


17
Jun 10
publicado por Andi, às 19:11link do post | comentar

Ontem dei-me conta que a maior parte do que escrevo não dá para ser condensado, não dá para referir uma frase e considerar o que eu escrevo é bom (nem mau), aliás, também não quero saber qual das opções é a mais correcta. Mas pus-me a pensar, se exceptuarmos palavras e comentários menos agradáveis (ahh, eufemismo!)  sobre aquilo que eu escrevo, como conseguir condensar aquilo que me vai cá dentro? Será possível? Deve ser por isso que eu não aprecio poesia, nem sou capaz de escrevê-la, porque não consigo condensar tudo aquilo que quero dizer em pouca coisa, não consigo dotar as palavras desse sentido intenso. Só se será realmente capaz de escrever quando se produz frases de tamanho sentido e beleza ou o significado geral só por si é suficiente?!


16
Jun 10
publicado por Andi, às 21:54link do post | comentar | ver comentários (6)

Só um pequeno aparte antes de começar a enxurrada do costume. Já repararam que ultimamente os meus títulos têm sempre uma numeração e que é quase sempre um? Suspeito que já me ando a repetir, enfim, é apenas um reflexo da minha organização.

 

 

*

 

Sonhos. Supostamente todos os temos. Atenção, refiro-me aos sonhos que acontecem quando dormimos, não dos sonhos que equivalem a objectivos pessoais. Sonho imenso, lembro-me desses sonhos. Quando acordo após ter um tudo me parece tão real, mas simultaneamente estúpido, sei que são dois mundos diferentes, contudo, sinto-me tão dividida tantas vezes que se torna difícil saber o que é real, o que é imaginário, os déjà vu preenchem o meu quotidiano. Penso que estou constantemente a viver o mesmo, com situações pontuais numa realidade alternativa onde tudo é diferente. Talvez seja um bom exercício trazer esses sonhos para o papel, colmata a falta de imaginação e cura-me os desassossegos nocturnos. Quero deixar um aviso a quem não esteja habituado a textos sem qualquer tipo de sentido, estes vão ser desse tipo...

 

 

Algures no último mês:

 

Encontro-me num local sem espaço nem tempo, tudo escuro. Tudo se concentra na minha pessoa. Sinto-me inquieta (Provavelmente nestes pontos, mexo-me enquanto durmo). Vejo, depois, que todo o meu corpo tem sanguessugas pretas e gordas a sugar-me o sangue (por falar nisso, tenho de ir dar sangue um dia destes). Sugam, sugam e sugam. Tento afastá-las com as mãos, mas não consigo, cliché de todos os sonhos, nunca se consegue nada para impedir o mal que acontece. A situação piora quando elas se implantam debaixo da pele. Quando dou por mim tenho um bisturi nas mão e corto-me para tentar retirá-las. Outra parte engraçada nos sonhos, temos sempre um arsenal de instrumentos incrível. Corto-me imenso, e faz-me muita impressão o raio das sanguessugas. Acordo.

 

 

E é assim uma noite normal. Isto nem é pesadelo. Para aqueles que dizem que ando a ver muitos filmes de terror, que há um com uma história semelhante, digo desde já, não vejo filmes de terror, não sigo, mal sei as histórias. Com sonhos desses, se me puser a ver filmes está instalada a insónia.

 

 

Dito isto, durmam bem.

 

 

sinto-me: com sono

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