Does it make any sense?! No? So, welcome.
28
Jul 10
publicado por Andi, às 22:13link do post | comentar

Dilema com que me deparo à noite: devo dormir toda tapada com o lençol desde os pés à cabeça e morrer abafada ou devo deixar simplesmente os mosquitos comerem-me viva?!

 

São eles que me andam a roubar o que quer que seja que me falte para escrever.


13
Jul 10
publicado por Andi, às 22:30link do post | comentar | ver comentários (1)


11
Jul 10
publicado por Andi, às 18:03link do post | comentar

Quente e confortável. Protector acima de tudo. Era tão bom viver num de vez em quando. Não para acordar em borboleta, apenas para refúgio, essa metamorfose nunca se sucederá. Só se for num caminho inverso. Não sei o que digo, nem me apetece dizer nada. I'm a mess.

 


08
Jul 10
publicado por Andi, às 22:37link do post | comentar

Aparentemente a minha melhor escrita surge sempre em momentos inesperados, em que me vem uma ideia à cabeça, e instâneamente me sento com o computador à frente e ela vai fluindo com naturalidade, há um encadeamento de palavras que me parecem lógicas. Outras vezes, tenho esse ímpeto e não escrevo imediatamente, depois quando tento reproduzir, não sai nada do que eu imaginara! Será que existe assim uma fonte de criatividade ou de ideias, e a minha está prestes a secar? Ou então sou eu que não sei como extrair nada dela!?

 

Enfim, outro aspecto que já me apercebi também, que a melhor escrita é sempre acompanhada por algum grau de dor, de sofrimento. Terapêutico ou não, não consigo descrever uma relação de causalidade.

 

Na verdade o que me tem atormentado ultimamente são as minhas decisões. Com que base é que as tomo, se serão correctas? Ponho e retiro factores, tal qual equação matemática, mas ao contrário desta não tenho uma solução certa no final, não consigo encontrar uma regra. Era tudo muito mais fácil se houvesse método em tudo, se a vida fosse uma Química Orgânica... (exame de amanhã!) Contudo, não haveria criatividade, não existiria escrita, seria muito mais triste. Fácil, mas triste. Não digo que as coisas não sejam tristes com toda esta irracionalidade. mas esta é uma tristeza oscilante, que, por vezes, se transfigura e nos parece melhor, nos parece suportável. Venha o caos e a irracionalidade. Mas que amanhã na minha cabeça reine a lógica orgânica!

 

 

música: Wagner - Die Walküre Act 3 - Ride of the Valkyries

02
Jul 10
publicado por Andi, às 23:53link do post | comentar | ver comentários (2)

"Prefiro passar a vida perto de pássaros do que desperdiçá-la tentando ter asas." Quem o diz é uma moribunda qualquer, que não é realmente moribunda, em House. Nem todos podem voar. Será verdade? Ou será que nem todos querem, nem todos conseguem ver o céu prometedor de voos rasantes e criaturas voadoras misteriosas, uma outra atmosfera, com visão privilegiada de todos os que andam cá em baixo? Quanta injustiça há nisso! Porque não hão-de querer poder voar? Poderão voar e não quererem? Quem me dera voar. Quem me dera saber que estou a tentar voar, nem que seja uma tentativa tão infrutífera e ridícula como a de Ícaro. Quem me dera ser Ícaro. Subir o suficiente para saber que não resultou, mas ter um breve relance daquilo a que anseio, das nuvens brancas e fofas como algodão doce num fundo azul, a paz, a harmonia. Sentir a cera a queimar, sentir qual o limite dessa tentativa, e cair ao mar, dois extremos em que quero estar, rejeitando toda a zona intermédia e inóspita entre eles. Voltaria a tentar novamente. Com outras asas, tentar crescer umas minhas talvez.

 

Mas não sei, e nada me indica, ninguém me diz. Como saberei que estou a tentar voar, como saberei sequer se tenho asas? Será assim tão pretensiosa essa minha busca?! Consigo ver asas ostensivamente abertas na minha direcção, mas suspeito se serão boas para voar, se não são demasiado estimadas e demasiado ornamentadas que as impossibilitem de voar. Ter asas que se consigam ver nada indica também. Gostaria de ter visão de ave, para poder ver no escuro. Quero saber, quero ver. Quero ser Ícaro. Será pedir demais?! Eu não peço, eu tenho, mas será algo inalcançável?

 

 

Só sei o que quero, nada mais. Elucida-me Ícaro!


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