Does it make any sense?! No? So, welcome.
26
Jan 11
publicado por Andi, às 21:44link do post | comentar | ver comentários (4)

O tema: Preconceitos. Quando vi o tema pensei em muitas situações, muitas injustiças nas quais eu senti esse terrível sentimento, ou pessoas próximas de mim o sentiram. Analisando bem, sinto que sou sempre "vítima" desse tipo de ideias, as pessoas esperam sempre coisas diferentes das quais eu proponho para mim mesma. Mas vivo bem assim, se calhar vivo melhor do que viveria se soubessem o meu verdadeiro conceito.

 

Adiante, fui ver a definição da palavra, para não cair no erro de ter um preconceito quanto a ela. E deparei-me com a definição:

"Opinião desfavorável que não é baseada em dados objectivos"

 

Retirada daqui.

 

O problema, para além do óbvio - de os preconceitos darem origem às maiores injustiças possíveis, é que por vezes os preconceitos tornam-se verdadeiros nalgumas pessoas. E mais uma vez, a tão brilhante racionalidade humana faz-nos generalizar, o que acaba por levar a mais preconceitos. É um ciclo vicioso. Uma bola de neve prestes a tornar-se numa avalanche descomunal. Detesto bolas de neve. Não há como fugir delas, a única coisa a fazer é encarar, tentando não nos borrarmos de medo.

 

Preconceitos. Conheço o termo. Acho que quase todos conhecemos. Conhecemos e praticamos. Mea culpa.

 

 

 

 


16
Jan 11
publicado por Andi, às 23:43link do post | comentar | ver comentários (2)

Abro a página e aparece um aviso a perguntar-me se quero recuperar um rascunho que fiz, mas não publiquei. Digo que não. Quero um recomeço. Há tantas coisas que me arrependo de não ter feito, essencialmente de não ter feito, de não ter arriscado. Quem diz que nunca se arrepende de nada é dos maiores mentirosos que pode existir. Essencialmente porque sabem que isso não é verdade.

 

Cliché, não é? Infeliz ou felizmente é verdade, não estou com discernimento para poder decidir, a maior parte dos clichés é verdade. E o maior problema é que por ser cliché não nos lembramos deles. A questão de como tudo é efémero, incluindo a vida, e que por causa disso, podemos dar prioridades a certas coisas não passa de conversa de café ou de conversa de talkshow patético. Pergunto-me quantos de nós tentam ou tentarão fazer aquilo que realmente querem, que lhes surge no ímpeto da sua personalidade?

 

Os medos, as fobias, as pressões, as sociedades, a pseudo-racionalidade são como muros sólidos e imbatíveis ao que queremos. Contudo, muros já foram derrubados, barreiras esbatidas... Engraçado como as questões se nos deparam diferentes conforme pensamos numa perspectiva mundana ou universal.

 

Estou com crises existenciais de adolescente... Podem dizer, e é verdade, afirmo-o. Mas nem vamos entrar por aí, a vida não tem idade, os sentimentos, ou pensamentos são só restringidos quando tiveres 30? E quando tiveres 20 só podes fazer asneiras, e com 70 o melhor é deitares numa cama até ao fim dos teus dias esperando que a doce Morte te arrebate dessa apatia!? Que se lixem as convenções e esses impedimentos.

 

"Today is the greatest day of your life".

 

 

 

 

 

sinto-me: fuck limits
música: Smashing pumpkins - Today

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