Estava a pensar em como escrevo neste blog, o estado em que me encontro quando sinto aquela vontade insana de escrever à velocidade da luz, um ritmo frenético, e as palavras vão fluindo ao som de uma música qualquer que me estimula os sentidos e a alma.
A alma! Nem vou falar disso, não me quero contradizer mais ainda, tornar-me confusa, esquizofrénica...
A questão é que se me tentar lembrar do que escrevi num post qualquer de há duas outr três semanas, nao me lembro bem de todos os pormenores, das motivações que me levaram a escrevê-lo, a imagíná-lo, a percorrer esse momento de forma minuciosa, analítica, como se fosse nada mais que uma descoberta infantil e mimada do que são as pessoas, os seus sentimentos, e a confusão psicadélica de termos e ligações entre tudo e todos e mais alguma coisa e mais alguém... Há sempre mais, e mais.
É como se fosse outra pessoa a escrever, por vezes surpreendo-me com o que leio, tanto pela positiva como pela negativa. É estranho como não me consigo reconhecer por vezes, estarei a atravessar uma fase de metamorfose invisivel, indetectável, e ainda assim ácida desfigurando a minha personalidade e o meu modo de estar?
Não me surpreende que fiquem desiludidos comigo, se até eu fico.