Does it make any sense?! No? So, welcome.
16
Set 10
publicado por Andi, às 18:07link do post | comentar | ver comentários (4)

Encontrar um tema para escrever todos os dias é difícil. A dificuldade começa logo quando abrimos aqui a página e nos deparamos com um Título. Já repararam muitas vezes que eu tenho tendência em fazer títulos em série e vou colocando 1,2,3, 4 etc... Claro que muitas vezes me perco.

 

Geralmente escolho-o no fim. E hoje também o farei. Às vezes é mais fácil, vamos escrevendo o que nos apetece no momento.

 

Hoje estou a limpar as paredes do meu quarto em Lisboa. Acho que é um pouco óbvio que às vezes me sinto um extraterrestre nesta terra, mas também, acho que não é exagerado, o meu modo de estar na vida é bastante diferente do que eu vejo as pessoas terem aqui. Talvez seja da educação, talvez do lugar, talvez da aleatorieadade. Não interessa, a diferença existe, e ainda bem. Como estava a dizer, aproveitei que ainda não comecei as aulas para fazer uma limpeza que há muito tinha planeado. É incrível como as pessoas viviam aqui, com as paredes neste estado, eu consigo ver marcas de sujidade em forma de mão na parede. Como diria num livro que li recentemente - O deus das pequenas coisas -  um buraco em forma de mão suja no Universo.

 

E as paredes eram o menos nesta casa. Mas não vou entrar em pormenores sequer.

 

Eu podia ter a mania da limpeza como é natural no seio da minha família tão tradicional. Mania não é bem o termo, diria mais obsessão. Mas não tenho. Contudo gosto de estar num ambiente limpo, arrumado é uma coisa, limpo é outro. E é isso que eu não percebo. As pessoas muitas vezes vivem na sujidade. Não falo só nas suas casas, apartamentos, mas na rua igualmente. Já me disseram que Lisboa, comparada com outras cidades europeias é limpa. Deveria mesmo visitar esses locais porque vejo-a sempre com uma película inexpugnável de sujidade. Nas pessoas principalmente. Não digo que não gosto de ninguém de Lisboa. A questão é que elas só se deixam gostar se as conheceres verdadeiramente. Agora como se faz isso, não faço ideia. Tem que haver um ponto em comum muito forte. Acho eu. Ou não.

 

Será assim tão difícil ser amável ou prestável de vez em quando? Será que sorrir provoca dores excruciantes?

 

Tomem todos uma aspirina por dia, se faz favor. Conselho de (futura, espero) farmacêutica.

música: Arcade Fire - City With No Children

10
Abr 10
publicado por Andi, às 11:42link do post | comentar | ver comentários (5)

Dir-se-ia, racionalmente, que um abismo mais não é que o final, o último passo, o precipício fundo e negro onde caímos sem parar tal como uma Alice perdida, é aquele lugar que todos pretendemos evitar, há quem escolha um caminho longo e enfadonho para nunca se deparar com um. Contudo o que não sabem, mas eu vos revelarei é que o abismo tem um outro lado. Se te afastares o suficiente para evitar que essa cegueira não congénita, mas permanente te tolde a perspectiva conseguirás ver. Tenta.
Tema: Abismo
para a

música: Marina and The Diamonds - Seventeen

09
Abr 10
publicado por Andi, às 18:28link do post | comentar | ver comentários (2)

 

"She's only happy in the sun
She's only happy in the sun

Did you find what you were after?
The pain and the laughter brought you to your knees
But if the sun sets you free, sets you free
You'll be free indeed, Indeed

She's only happy in the sun
She's only happy in the sun"
Por vezes penso nas várias perspectivas pessoais de cada pessoa. O seu modo de ver o mundo será o mesmo que o meu? Que pergunta mais básica, devem-se questionar. Não falo das várias opiniões, dos diferentes gostos, nem, tão pouco, falo literalmente. Frequentemente me recordo daquela cena clássica no filme American Beauty, do saco de plástico na rua a voar, não só nestas ocasiões, mas também quando realmente vejo um, mas o que quero dizer é que será que olhamos todos para o mesmo saco de plástico ou existem diferentes, ou nem existem de todo? Espero que hajam sempre sacos de plástico para observar, mesmo que não esteja vento, esperarei por algum aparecer.  Conversa de lunática, possivelmente. Os lunáticos devem ser dos indivíduos mais sãos (mentalmente) que existem. Gostaria de saber a perspectiva deles.  É verdade, penso nisso tipo de coisas do nada.  E vós, ó lobos vestidos de cordeiros?

 

música: She's only Happy in The Sun - Ben Harper
sinto-me: Lunatic

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