Does it make any sense?! No? So, welcome.
17
Set 10
publicado por Andi, às 20:25link do post | comentar | ver comentários (3)

Hoje numa aula teórica um professor meu disse:

 

"Nada é inócuo. É apenas uma questão de dose."

 

Tem razão. Não só na Farmácia Galénica.


23
Mar 10
publicado por Andi, às 00:10link do post | comentar | ver comentários (2)

...porque... porque... nem tenho paciência para relatar os últimos dias. A descrição que posso dar agora, da secretária e do meu quarto vai dar uma visão geral, desde lenços a cartões do modelo, canetas, copos com água, lenços de papel, o livro do código(inscrevi-me yay!) um monte de post-its e panfletos e o diabo a quatro espalhados na superfície da secretária, tento encontrar um espaço para estudar, tenho malas, carteiras, e todo o género de miudezas espalhadas ao longo do quarto, nunca faço a cama o meu puff tem uma altura em que metade dele é roupa por dobrar, não dobro sequer, uso imediatamente e o chão está bestialmente decorado com sapatos atirados aleatoriamente. Tenho duas merdas de trabalho amanhã e ainda a pensar que era pouco inscrevi-me num workshop... Boa Andreia!


11
Mar 10
publicado por Andi, às 22:53link do post | comentar | ver comentários (5)

em que estou inexplicavelmente cansada.


Tired by ~billysphoto on deviantART
música: There's Nothing Wrong with Us -David Fonseca
sinto-me: cansada

02
Mar 10
publicado por Andi, às 19:03link do post | comentar

Quando nos queixamos que temos muito tempo livre e as tardes são um tédio, as noites custam a passar, e estamos já com o corpo dorido de estar na cama de manhã, chegam as aulas, aquelas coisas boas que acontecem com duração variável desde uma hora, nas aulas teóricas, às três horas, nas aula laboratoriais. Eis que chega a hora de conhecer a nova turma do semestre: uma turma constituída unicamente por raparigas. Eu sou uma delas, obviamente, mas a falta de elementos masculinos perturba-me deveras, visto que nesse aspecto dou-me melhor com o sexo oposto.

 

Podia ser ainda que o semestre não fosse tanto pesado como o anterior, que as cadeiras, perdão, unidades curriculares, fossem um pouquinho menos exigentes, e que não obrigassem a um trabalho de 500 horas fora da faculdade e a uma permanência de 5 horas na mesma, mas não, claro que não. Tenho aulas teóricas dois dias por semana, tenho trabalhos de grupos semanais, cuja apresentação só um aluno faz, de um tema aleatoriamente escolhido pelo professor, tenho outro trabalho para apresentar daqui a três semanas de quarenta e cinco minutos baseado num artigo de onze páginas, na cadeira com carácter social que destoa das outras de "hard science", provavelmente o trabalho será apresentado numa voz muuuuuuuittttoooo pausaaaaadaaaa e com prováveis detalhes completamente fora do contexto do trabalho. Para além disto tenho duas cadeiras laboratoriais semanais, e outra quinzenal, em que é necessário preparação dos trabalhos, e ocasionalmente apresentação de trabalhos orais sobre os trabalhos laboratoriais.

 

 

Dito isto não foi sem esboçar um grande sorriso de ironia que ouvi uma das minhas professoras a dizer hoje que "Vocês nunca estudam nada para as aulas!".

 

 

E mais não digo, que a reclamação já vai longa e tenho de garantir tempo para satisfazer as minhas necessidades mundanas.

música: Yann Tiersen
sinto-me: rabugenta

20
Jan 10
publicado por Andi, às 20:25link do post | comentar | ver comentários (3)

grande oportunidade de irem fazer um exame de Bioquímica esta sexta-feira. Não percam esta óptima oportunidade de marrar infinitamente processos biológicos com milhares de intermédios e enzimas. Os muitos candidatos, que eventualmente concorrerão serão escolhidos com base na probabilidade de me passarem a cadeira.

 

Podem começar a candidatar-se a partir de...AGORA!!!


22
Out 09
publicado por Andi, às 12:29link do post | comentar

1. O escoamento em Lisboa é óptimo! Não há nada que eu adore mais nesta cidade. O único pormenor que eu gostava de ver resolvido era que ele realmente existisse. Muito simples, na terça-feira enquanto me dirigia à faculdade, com o meu guarda- chuva foleiro, mas essencial em dias de chuva, que até por acaso nem chovia muito, ia eu pelos caminhos tortuosos daquela imitação de relvado em frente à reitoria, pensando que era o Rambo, ao caminhar sobre a relva lamacenta, desviando-me dos carros, e correndo nas passadeiras, o que realmente aconteceu foi que fiquei alagada até às cuecas, e por conseguinte faltei à aula. Para além de tudo o que referi, e acrescentando que nesse trajecto não existem passeios, pois estão a ser remodelados, tenho ainda que agradecer aos condutores conscientes que quando vêm uma autêntica ribeira na estrada, em que há uma altura estupidamente elevada de água, aceleram como a Elisabete Jacinto no Lisboa-Dakar. Um sincero muito obrigado!

 

2. Dar sangue não custa nada. Hoje fui fazer a minha primeira doação e sinceramente, é algo que até pode ser agradável. Neste momento escrevo com o meu braço esquerdo com dois pensos, e não me custa teclar (grande coisa não?). Por isso não sejam pussys e façam como eu.

 

3. A última constatação é do conhecimento geral (right...), eu não tenho tido motivo, pachorra, motivação para escrever no blog, Preciso de um brainstorm!

música: Teardrop - Massive Attack
sinto-me: sem sangue! xD

30
Set 09
publicado por Andi, às 19:46link do post | comentar

Sim, é um bocado irónico o post ter este título quando eu o escrevo sentada, mas ironia é o pão nosso de cada dia. Enfim, o que eu quero protestar é o seguinte: os professores não têm noção que talvez, e atentem no meu simpático talvez, nós, alunos, tenhamos mais que fazer do que estudar/fazer trabalhos/whatever para a disciplina, ou como eles gostam de dizer, unidade curricular que eles ensinam?? Ou tem noção e gostam de achincalhar?

 

Sinceramente nenhuma das respostas me satisfaz. O que eu sei é que me doem os rins!

música: carros a buzinar na rua
sinto-me: Com dores nos rins!

18
Dez 08
publicado por Andi, às 23:00link do post | comentar | ver comentários (4)

Abençoada miopia!

 

Estava sentado na parte superior do anfiteatro principal da faculdade, nas fileiras mais afastadas do quadro perto de ardósia, antiquado e preservador dos bons costumes didácticos, assim dizia o reitor da universidade de peito inchado, nos corredores.

 

Estava sentado na parte superior do anfiteatro e nada via. Ainda bem, a sua miopia não o deixava observar claramente o que o professor escrevia no quadro, o que conseguia ver era um emaranhado confuso [emaranhado confuso!] de rabiscos de giz branco, que todos os seus colegas copiavam religiosamente para o caderno, pedaços de sabedoria anciã, dogmática, que constitui um autêntico  testamento obrigatório que todos teriam de fazer, se alguma vez quisessem ser lembrados. Ele, contudo, não passava, não mais.

 

O professor papagueava umas quaisquer leis de um qualquer senhor medieval conhecido, cujo nome não se recorda, e cujo rosto não consegue distinguir de outro qualquer desconhecido também. Teria que saber enunciar essas leias, despejar conhecimentos aos pacotes como se de uma promoção de supermercado se tratasse, conseguir fazer os exercícios na mesma linha (ir)racional com que o professor os resolvia.

 

Trinta minutos para acabar a aula, a quinta numa série de cinco aulas seguidas, apenas intercalada por escassos intervalos, que consistia no tempo decorrido do tráfego de professores, ir e vir, ir e vir, ir e vir...

 

 O tempo arrasta-se, o tempo esquiva-se, contorciona-se, escapasse-nos entre os dedos, contraria-nos, eternamente... Eternamente! Ah, o tempo!! Maldito.

 

Com este arrastar absurdo dos segundos prolongados até um máximo de flexão, sentia uma vontade insana de vomitar, sentia-se mal, todo o seu organismo tendia a rejeitar aquilo tudo, não era natural, era contranatura, anti-evolução! Repudiava esse sistema, essas pessoas, repudiava-os, mas também não conseguia deixar de sentir uma espécie de repulsa por si mesmo por pertencer a esse sistema, por ter que conviver, ainda que minimamente com essas pessoas.

 

Os seus óculos estão na caixa simples azul-escura, a qual tem desde os seus dez anos, desde os seus primeiros óculos ridiculamente alongados e grandes, tinham-lhe oferecido aquela caixa com o seu nome gravado, que é tão ordinário que não vale a pena mencioná-lo aqui, seria desperdiçar o tempo de quem irá ler isto... Irónico, não?

 

Os óculos estavam na sua caixa azul-escura, a caixa está na sua mala apinhada de livros, a sua mala está aos seus pés, e ele está... Não, não quer saber onde está!

 

Mas poderia tirar os óculos, colocá-los diante dos seus olhos míopes, curar-se daquela miopia céptica, poderia ver o que estava no quadro, que, por agora pareciam hieróglifos egípcios, mas poderiam tornar-se inteligíveis, poderia observar o conhecimento puro descrito em ardósia, em pormenor... Poderia...

 

Todos se levantam, a aula acaba. Ele agarra na mala e sai do anfiteatro, ainda sem os óculos.

 

Ainda míope.

música: Lisboa não é a Cidade Perfeita - Deolinda

14
Set 08
publicado por Andi, às 23:06link do post | comentar

Novamente como uma Little Miss Sunshine (já se começa a tornar um hábito, acho que aquele filme ficou colado aos meus pensamentos, principalmente a música final) gritei de entusiasmo ao ver que tinha sido colocada na universidade no curso que queria. Qual e onde, não digo, existem muitos predadores à espreita nesta selva quase amazónica da internet, segundo a minha mãezinha afirma. Enfim, ando a fazer malas, entusiasta a pensar na nova etapa que se aproxima. Isso e dançar! Like a Little Miss Sunshine! (Juro que tenho ouvido esta música muitas vezes - demasiadas até).

 

 

música: U can't touch this - MC Hammer
sinto-me: la la la la la la

13
Set 08
publicado por Andi, às 19:32link do post | comentar | ver comentários (6)

Depois de arrancar metade dos cabelos, levando atrás também uma boa percentagem de parasitas simpáticos, de roer as unhas, menos a do indicador, que necessito dela para tocar viola, de respirar fundo e expirar muitas vezes como se estivesse em trabalho de parto, de tentar ocupar-me com coisas ridículas durante o dia, já estou em frente ao pc, agarrada à net, à espera que saiam as colocações do ensino superior...Faltam qualquer coisa como quatro horas... Enfim, para preencher o tempo estou aqui a escrever barbaridades, e aqui fica uma música que gosto bastante, "My sharona", energética, dá-me vontade de fazer air guitar, e é isso mesmo que vou fazer, ora com licença.

 

 

sinto-me: ansiosa
música: The Knack - My sharon

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